Salve, salve, nação tricolor!

 

Após quatro jogos na temporada — incluindo dois clássicos — e dois jogos-treino contra Flamengo e Cruzeiro, já é possível tirar algumas conclusões sobre o uso do quarteto Lucas, Luciano, Oscar e Calleri. A maioria concorda que o time ganha muito ofensivamente, mas a defesa tem ficado exposta.

 

O São Paulo venceu Guarani, Corinthians e Mirassol, e, nesses jogos, as fragilidades defensivas ficaram evidentes, mas foram compensadas pela força do ataque. No entanto, contra o Santos, quando Oscar e Lucas não conseguiram decidir, a vulnerabilidade defensiva ficou evidente, e a derrota veio.

 

Se compararmos ao time de 2024, montado por Carpini e mantido por Zubeldía, a única mudança tática foi a troca de Ferreirinha por Oscar. O São Paulo ganhou em qualidade técnica, mas perdeu em velocidade. Há uma percepção geral de que a equipe passou a marcar menos, mas, na realidade, a defesa já ficava exposta antes. Em 2024, muitos atribuíam esse problema à ausência da dupla Alisson e Pablo Maia, mas Luiz Gustavo e Bobadilla foram bem. O problema sempre esteve na falta de colaboração defensiva do setor ofensivo.

 

O impacto do quarteto na estrutura do time

 

Em 2023, sob o comando de Dorival Júnior, Alisson e Pablo Maia formaram uma dupla de volantes muito forte, e a defesa não ficava tão exposta. Mas um fator crucial era o quarteto ofensivo: Lucas ou Luciano, Calleri, Rodrigo Nestor e Wellington Rato. Nestor e Rato ajudavam muito na marcação, dando equilíbrio ao time. Em 2024 e agora em 2025, essa colaboração caiu drasticamente.

 

Hoje, o São Paulo tem:

 

·        Oscar como armador,

·        Lucas atuando como segundo atacante, buscando o jogo,

·        Calleri como referência na área,

·        Luciano fazendo um pouco de tudo.

 

O problema é que Luciano não tem uma função bem definida: faz um pouco de tudo, mas sem ser determinante em nenhuma delas, e isso prejudica o coletivo.

 

A melhor solução: três, e não quatro

 

A melhor forma de usar esse quarteto é com três deles em campo por vez. A base ideal seria:

 

·        Oscar na criação,

·        Lucas como segundo atacante,

·        Calleri na referência.

 

Se Luciano for considerado indispensável, ele pode ocupar a vaga de Lucas ou Calleri, mas sempre com a presença de um meia que marque melhor, como Luiz Gustavo, Bobadilla ou Marcos Antônio. Com menos obrigações defensivas, Oscar e Lucas poderiam se movimentar mais e executar melhor suas funções de criação e chegada na área.

 

Zubeldía, ao que tudo indica, vai insistir no quarteto, mas, mais cedo ou mais tarde, terá que mudar. Se não fizer isso, o time continuará com Oscar e Lucas correndo atrás dos laterais adversários e Luciano perdido em campo. A esperança é que a mudança ocorra antes que seja tarde demais.

 

Fiquem bem,

 

Guine

 

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