Salve, salve, nação tricolor!
Hoje quero falar sobre o modus
operandi da atual gestão do São Paulo, que, por falta de planejamento e
convicção, está sempre agindo de forma atrasada e, consequentemente, tomando
decisões erradas.
Vou focar no setor de
volantes, onde o Tricolor iniciou 2025 com nove jogadores sob contrato: Alisson,
Bobadilla, Luiz Gustavo, Marcos Antônio, Pablo Maia e Santiago Longo, além
de Luan e Liziero, encostados, e Negrucci, que disputou a copinha
estava de férias.
No entanto, apenas algumas
semanas depois, esse cenário já mudou drasticamente:
·
Santiago Longo deixou o clube;
·
Luan e Liziero seguem fora dos planos de
Zubeldía;
·
Negrucci deve retornar, mas não tem a
confiança do técnico;
·
Pablo Maia sofreu uma lesão grave e deve
ficar afastado por um longo período;
·
Luiz Gustavo, seu substituto natural,
ainda está voltando de lesão e, se atuar no mata-mata do Paulistão, será no
sacrifício — o que é um absurdo para um jogador de 37 anos, ainda mais sendo a
única opção de primeiro volante disponível.
Isso significa que, dos nove
volantes que iniciaram o ano, restam apenas quatro em condições normais de
jogo: Alisson, Bobadilla, Marcos Antônio e Luiz Gustavo (este último,
ainda longe da melhor forma).
Diante desse cenário
alarmante, o São Paulo, mais uma vez sem planejamento, tenta uma solução
emergencial: trazer Thiago Mendes, que, segundo as notícias, já estaria
apalavrado para chegar em junho.
Thiago Mendes resolve o
problema?
Na minha visão, não. Primeiro,
porque ele não é primeiro volante, e já temos outros jogadores que podem
fazer essa função em caso de necessidade, como Alisson, Bobadilla, Marcos
Antônio e Negrucci. Segundo, porque, para um clube endividado, trata-se de
um jogador caro — e antecipar sua chegada só aumentaria os custos, tornando a
operação ainda mais questionável.
O mais prudente seria agir
com calma, primeiro buscando um substituto para Pablo Maia, e depois
avaliando a necessidade de trazer Thiago Mendes em junho ou até mesmo renovar
com Marcos Antônio, cujo contrato também termina no meio do ano.
A falta de convicção e
planejamento mais uma vez coloca o São Paulo em apuros. A diretoria precisa
aprender a antecipar problemas e agir de forma estratégica, em vez de viver
apagando incêndios.
Fiquem bem,
Guine
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