Salve, salve, nação tricolor!
Na noite de hoje, o São Paulo,
até então invicto no Paulistão, foi até a Vila Belmiro enfrentar o Santos no
terceiro clássico em uma semana – sendo dois deles fora de casa. Como esperado,
Zubeldía escalou o time titular, que considera ideal, com exceção de Alan Franco,
que foi poupado. O cenário era complicado: muita chuva, gramado ruim, um
adversário mais intenso e, no fim, uma derrota merecida.
Primeiro tempo
O campo pesado e a forte chuva
equilibraram o jogo. O diferencial do time montado por Zubeldía era a técnica,
mas as condições do gramado não favoreciam jogadores técnicos. Outro problema
do São Paulo foi a fragilidade na marcação do meio-campo. O destaque tricolor
foi Calleri, que deu assistência e brigou muito contra a defesa
santista. Lucas marcou o gol são-paulino. O Santos, menos técnico, mas
fisicamente mais forte, dominou o meio-campo, teve mais posse de bola, trocou
mais passes e finalizou mais. As equipes aproveitaram suas oportunidades, e o
empate por 1×1 ao fim da primeira etapa foi justo – mas o fato é que o
Santos foi melhor.
Segundo tempo
O São Paulo voltou ensaiando
uma melhora, controlando mais a posse e impondo volume de jogo. Mas essa falsa
impressão durou pouco. O Santos se preparou para o contra-ataque e, aos 7
minutos, marcou o segundo gol. Zubeldía respondeu com uma substituição
arriscada: tirou Pablo Maia para colocar Ferreirinha, recuando Oscar
para volante e deixando o time mais exposto. A mudança não o surtiu efeito
desejado, e, aos 26 minutos, o Santos marcou o terceiro, definindo o
placar. Com a partida definida, o São Paulo passou a ter mais posse de
bola, mas sem objetividade. Zubeldía ainda colocou Ferraresi, André Silva,
Erick e, no fim, Ryan Francisco. O time criou algumas oportunidades,
mas a superioridade do Santos era evidente. Placar final: Santos 3×1 São
Paulo. Resultado justo.
Notas do jogo:
·
Rafael: 5,0
·
Igor Vinícius: 4,5
·
Arboleda: 5,0
·
Sabino: 4,5
·
Enzo Díaz: 5,0
·
Alisson: 5,0
·
Pablo Maia: 5,0
·
Oscar: 5,0
·
Lucas: 6,0
·
Calleri: 5,5
·
Luciano: 4,5
· Ferraresi: 5,0
· Erick: 5,0
· André Silva: 5,0
· Ferreirinha: 4,5
· Ryan Francisco: 5,0
·
Zubeldía: 4,0
Conclusão
O São Paulo perdeu a primeira partida com o quarteto ofensivo formado por Oscar, Luciano, Lucas e Calleri. E perdeu justamente jogando mal no setor onde, em tese, essa formação deveria fazer a diferença: o meio-campo, criou pouco e marcou menos ainda.
Já comentei aqui no blog que esse quarteto, contra
times mais qualificados e fisicamente fortes – como o Santos –, tende a não
funcionar. Nem sempre Lucas e Oscar conseguirão desequilibrar para
compensar a fragilidade defensiva da equipe. E quando isso não acontece, a
vulnerabilidade do time tende a ser mais decisiva do que sua qualidade
ofensiva.
E foi isso que eu vi campo.
Fiquem bem,
Guine.
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