Salve, nação tricolor!
Hoje quero falar sobre a
pré-temporada realizada pelo São Paulo nos Estados Unidos. De início, quero
deixar claro que não vou aderir ao discurso fácil de que realizar uma
pré-temporada no exterior é errado ou serve apenas para "passeios".
Afinal, essa é uma prática comum entre grandes clubes do mundo, e os problemas
enfrentados pelo São Paulo nesta pré-temporada não estão relacionados ao local
escolhido, mas sim ao planejamento.
O início precoce da temporada
e a reformulação no elenco — com várias saídas e nenhuma reposição
significativa até então — comprometeram o trabalho. Um problema que seria
percebido mais adiante na temporada já ficou evidente agora: o elenco curto.
Isso levou o clube a sacrificar parte da pré-temporada, com jogadores
retornando mais cedo dos Estados Unidos, e também a comprometer a Copinha, já
que alguns atletas precisarão se juntar ao elenco profissional antes mesmo de
disputarem a semifinal do torneio sub-20.
No campo tático, o time
titular mudou pouco. Zubeldía ganhou reforços pontuais: um meia para o lugar do
Luciano, que não é jogador de criação, e um lateral-esquerdo, posição carente
no elenco. Como não se espera uma revolução tática do treinador, o objetivo
principal da pré-temporada é deixar os atletas bem fisicamente e buscar entrosamento com os recém chegados. Isso independe
de onde o trabalho foi realizado, seja em Orlando, Atibaia ou no CT da Barra
Funda.
O São Paulo teve
a oportunidade de disputar amistosos contra grandes clubes do país, algo que não
é comum e isso é muito importante para o fortalecimento do time. Além disso, a convivência intensa entre os
jogadores, com treinos e viagens, é um aspecto positivo que contribui para a união
do grupo.
Nos dois jogos-treinos
realizados até agora, mesmo com a chegada de um meia, não vimos grandes
novidades. O São Paulo de 2025 aparenta seguir com o sistema de jogo idealizado
por Carpini, que foi mantido por Zubeldía em 2024.
Agora, resta acompanhar os
próximos jogos para avaliar os resultados desta preparação. No final, o local
da pré-temporada não será determinante. Se os jogadores voltarem bem
fisicamente e o time conseguir um bom entrosamento, a pré-temporada terá sido
bem aproveitada.
Fiquem bem,
Guine.

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