Salve, salve, nação tricolor!

 

Hoje, quero falar sobre nosso camisa 9. Calleri atravessa uma fase complicada, e seus números refletem isso. Em sua melhor temporada desde o retorno ao São Paulo, em 2022 com Rogério Ceni, ele marcou 27 gols em 67 jogos (média de 0,40 por partida), números bons, mas inferiores aos da primeira passagem em 2016, quando balançou as redes 16 vezes em 31 jogos (média de 0,51). Foi nessa época que nasceu o famoso canto: “Ô, ô, ô... toca no Calleri que é gol.”

 

Em 2023, sob o comando de Dorival, seu desempenho caiu: 14 gols em 44 jogos (média de 0,31). Apesar disso, o gol na final da Copa do Brasil ofuscou a queda de rendimento. Mas eu já alertava em minhas lives: tínhamos um goleador com média de um gol por mês.

 

O cenário piorou em 2024. Calleri novamente marcou 14 vezes – sendo 9 sob o comando de Zubeldía –, mas em 50 partidas (média de 0,28). E dessa vez, em vez de decidir uma final, ele desperdiçou chances que custaram a eliminação na Libertadores. Além disso, pelo segundo ano consecutivo, Luciano o superou na artilharia do time, intensificando as cobranças.

 

Nos últimos anos, com Dorival, Carpini e agora Zubeldía, Calleri assumiu uma função mais tática: pressionar a defesa adversária na saída de bola, trombar com os zagueiros e sair mais da área para abrir espaços para os companheiros. Ele é muito importante para o esquema tático, ajuda na marcação e participa dos gols, mas sem necessariamente finalizá-los ou dar assistências. E, para um centroavante, esse tipo de trabalho raramente é reconhecido.

 

Outro fator que prejudicou Calleri nas últimas temporadas foi a falta de qualidade nas laterais e na criação de jogadas. A bola chega menos e com menos precisão. A chegada de Oscar, Enzo Díaz e Wendell pode mudar esse cenário. A tendência é que esses jogadores, junto com Lucas, façam a bola chegar com mais qualidade para ele.

 

No entanto, se o quarteto ofensivo com Oscar, Lucas, Calleri e Luciano for mantido, a equipe seguirá dependendo dele para essa função de marcação, pois esse sistema tem deficiências defensivas. Com isso, seus números podem continuar baixos, alimentando as críticas e aumentando a pressão por sua saída, ainda mais com André Silva marcando gols e, principalmente, com Ryan Francisco pedindo passagem.

 

Enquanto o time estiver vencendo, as vitórias podem ofuscar as críticas, e Zubeldía pode empurrar essa questão com a barriga. Mas se os bons resultados não vierem, já sabemos quem será o bode expiatório: Calleri.

 

Essa é minha opinião sobre o tema.

 

Fiquem bem,


Guine.

 

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